Quando perdemos algo que era cotidiano em nossa vida, não perdemos apenas uma base de nossos pilares pessoais, perdemos um meio de acesso e evolução ao coletivo e ao pessoal. Mas ao mesmo tempo, como conforto ou forte anseio de obter algo que falta, o espaço vazio se preenche com algo que não vai ter o mesmo valor do que o que se foi, mas terá um valor diferente para o que será. Muitas vezes, caímos e não conseguimos nos levantar, não achamos esse ''algo'' que nos fortaleça e motive-nos a seguir em frente, em uma nova forma reestruturada. É por que não permitimo-nos o encaixe de um quebra cabeça onde a força somos nós, e não o meio, das mudanças que ocorrem em nossas vidas, e essa não aceitação (não quer dizer submissão), nos barra de novos horizontes. É complicado se apoiar em fontes não descobertas, mas mais complicado ainda é seguir a vida com fontes ilusórias.
Mas para obtermos essas fontes (as não ilusórias), precisamos que os pilares estejam totalmente estruturados, o que não ocorre pois muitos de nós fomos submetidos à depredação da mão dos destruidores de lares e sonhos, dos porcos que jogam a lama da mídia no povo, dos governantes e suas múltiplas faces teatrais do terror!
Devemos exigir que a mudança social seja feita e que o conceito de iguais perante a lei, se enquadre na lei do amor e da benevolência, e não na lei dos ternos e gravatas milionários!
Devemos exigir que o nosso grito seja escutado e não coberto por sacolas de dinheiro com proporções astronômicas!
Devemos exigir que a tática de guerra seja o confronto contra aqueles que querem provocar a Guerra e que gerenciam e estimulam a guerra, a tornam um fator indesviável do povo oprimido para revindicar seus direitos, e contra aqueles que ficam deitados em sua cama d'água, com crianças e adolescentes do seio verde e amarelo, nuas a sua volta ouvindo apenas a palavra gringa ''fuck'', esperando a próxima chacina para comprar sua 10ª mansão e seu 25º carro de luxo.
Chegamos a tal ponto de mutilação mental e moral, que os mesmos que deveriam ser considerados heróis pelo povo oprimido por tentarem mudar essa situação nefasta, são apedrejados com comentários de espalhadores da bagunça, do vandalismo e tumultuadores do bem estar social.
Chegamos a tal ponto em que quando ocorre um deslisamento no barraco, é preferível salvar a TV que só transmite fezes frequenciais do que um colchão furado que lhe dê algumas horas de sono.
A dominação e o veneno dos opressores está enraizado na árvore do Baobá afro-indígena-oriental-brasileira! E o antídoto se faz por alguns ramos e galhos que conseguem captar a chuva ácida e filtrá-la, é uma pena que essa disseminação não afete a árvore toda e sim só algumas partes, mas afeta ( e é nisso que nós que adubamos a terra para fortalecer as raízes da mudança depositamos nossa fé!).
Porém o crescimento é inevitável, o crescimento faz parte da constituição universal caro opressor. E se até no concreto nasce flor, na ''pátria amada'', ainda chegará o dia em que nascerão mentes incorruptíveis e sonhos inafiançáveis! Este é o decreto da constituição cultural da vida!
Para a nau é
Estradas, rodovias, anéis de saturno na mão das donas,
poeira corrupta canalizada.
Onde estão nossos gemidos de prazer? Foram tampados pelos da
dor.
Mendigos embaixo da ponte anseiam calor em suas garrafas à
fuga imaginária, ponto de paz!
Casta em foça, rodoanel passa por lá, junto lixos e lixos se
formam pelo ar, respiro aspirina gripal e pulmonar,
As colas do asfalto secam na molecada que aterroriza as
madames e o povo cansado
[do
trabalho!].
Cultura fermentada pelos pobres e formulada pelos donos
incubados
Reorganizo o assalto para a nau é quebrar os pilares da
desorganização funcional em maré oleada por mau canal social.
Buracos acidentam o vitrô das rápidas passagens paradisíacas
marginais,
Menos quando tudo para,
Menos quando tudo para,
Quando milhares de
veículos seguem no anseio de voltar às suas moradas e são impedidos pelo
coletivo capital
Porém não nascem flores no concreto?
Porém não nascem flores no concreto?
A virar de rodas a latões cada dia e se segrega mais uma
luta pelo melhor blindado.
As colas do asfalto secam na molecada que aterroriza as
madames e o povo cansado
[do
trabalho!].
Cultura fermentada pelos pobres e formulada pelos donos
incubados
Reorganizo o assalto para a nau é quebrar os pilares da desorganização
funcional em maré oleada por mau canal social.
Às 00:03 do dia 03/13/203 de Igor Franceschi Pires Bueno.
Obrigado!
Obrigado!
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