sexta-feira, 14 de junho de 2013

A dor em mutação

A dor da perda nos causa um ferimento nostálgico, deve ser por que sofremos desde que nascemos. O ser humano é guerrilheiro de uma constante batalha pessoal e destinado a sofrer, claro que esse destino não se enquadra aos opressores. A vantagem que temos em cima deles é que enquanto estão nos vestindo com o véu confeccionado pelas multinacionais, nós portamos a faca que rasga esse tecido putrifico! E eles, vivem em constante confecção maquinaria, com o óleo que lubrifica suas engrenagens constituído do sangue de pobres e até de cidadãos que mesmo não estando na linha da pobreza, possuem benefícios básicos como VENDA e não como OBRIGAÇÃO GOVERNAMENTAL! E entre o imundo e o sujo, optam pela segunda opção! Mas não, não se deve conformar com mixarias!

Quando perdemos algo que era cotidiano em nossa vida, não perdemos apenas uma base de nossos pilares pessoais, perdemos um meio de acesso e evolução ao coletivo e ao pessoal. Mas ao mesmo tempo, como conforto ou forte anseio de obter algo que falta, o espaço vazio se preenche com algo que não vai ter o mesmo valor do que o que se foi, mas terá um valor diferente para o que será. Muitas vezes, caímos e não conseguimos nos levantar, não achamos esse ''algo'' que nos fortaleça e motive-nos a seguir em frente, em uma nova forma reestruturada. É por que não permitimo-nos o encaixe de um quebra cabeça onde a força somos nós, e não o meio, das mudanças que ocorrem em nossas vidas, e essa não aceitação (não quer dizer submissão), nos barra de novos horizontes. É complicado se apoiar em fontes não descobertas, mas mais complicado ainda é seguir a vida com fontes ilusórias.


Mas para obtermos essas fontes (as não ilusórias), precisamos que os pilares estejam totalmente estruturados, o que não ocorre pois muitos de nós fomos submetidos à depredação da mão dos destruidores de lares e sonhos, dos porcos que jogam a lama da mídia no povo, dos governantes e suas múltiplas faces teatrais do terror!


Devemos exigir que a mudança social seja feita e que o conceito de iguais perante a lei, se enquadre na lei do amor e da benevolência, e não na lei dos ternos e gravatas milionários!
Devemos exigir que o nosso grito seja escutado e não coberto por sacolas de dinheiro com proporções astronômicas!

Devemos exigir que a tática de guerra seja o confronto contra aqueles que querem provocar a Guerra e que gerenciam e estimulam a guerra, a tornam um fator indesviável do povo oprimido para revindicar seus direitos, e contra aqueles que ficam deitados em sua cama d'água, com crianças e adolescentes do seio verde e amarelo, nuas a sua volta ouvindo apenas a palavra gringa ''fuck'', esperando a próxima chacina para comprar sua 10ª mansão e seu 25º carro de luxo.

Chegamos a tal ponto de mutilação mental e moral, que os mesmos que deveriam ser considerados heróis pelo povo oprimido por tentarem mudar essa situação nefasta, são apedrejados com comentários de espalhadores da bagunça, do vandalismo e tumultuadores do bem estar social. 

Chegamos a tal ponto em que quando ocorre um deslisamento no barraco, é preferível salvar a TV que só transmite fezes frequenciais do que um colchão furado que lhe dê algumas horas de sono.

A dominação e o veneno dos opressores está enraizado na árvore do Baobá afro-indígena-oriental-brasileira! E o antídoto se faz por alguns ramos e galhos que conseguem captar a chuva ácida e filtrá-la, é uma pena que essa disseminação não afete a árvore toda e sim só algumas partes, mas afeta ( e é nisso que nós que adubamos a terra para fortalecer as raízes da mudança depositamos nossa fé!). 


Porém o crescimento é inevitável, o crescimento faz parte da constituição universal caro opressor. E se até no concreto nasce flor, na ''pátria amada'', ainda chegará o dia em que nascerão mentes incorruptíveis e sonhos inafiançáveis! Este é o decreto da constituição cultural da vida!



Para a nau é


Estradas, rodovias, anéis de saturno na mão das donas, poeira corrupta canalizada.
Onde estão nossos gemidos de prazer? Foram tampados pelos da dor.
Mendigos embaixo da ponte anseiam calor em suas garrafas à fuga imaginária, ponto de paz!
Casta em foça, rodoanel passa por lá, junto lixos e lixos se formam pelo ar, respiro aspirina gripal e pulmonar,

As colas do asfalto secam na molecada que aterroriza as madames e o povo cansado
                                                                                                           [do trabalho!].
Cultura fermentada pelos pobres e formulada pelos donos incubados
Reorganizo o assalto para a nau é quebrar os pilares da desorganização funcional em maré oleada por mau canal social.

Buracos acidentam o vitrô das rápidas passagens paradisíacas marginais,
Menos quando tudo para,
 Quando milhares de veículos seguem no anseio de voltar às suas moradas e são impedidos pelo coletivo capital
Porém não nascem flores no concreto?
A virar de rodas a latões cada dia e se segrega mais uma luta pelo melhor blindado.

As colas do asfalto secam na molecada que aterroriza as madames e o povo cansado
                                                                                                           [do trabalho!].
Cultura fermentada pelos pobres e formulada pelos donos incubados
Reorganizo o assalto para a nau é quebrar os pilares da desorganização funcional em maré oleada por mau canal social.

Às 00:03 do dia 03/13/203 de Igor Franceschi Pires Bueno.

Obrigado!

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