segunda-feira, 10 de junho de 2013

Apresentação

   
   Olá mano leitor, recomendo ler este blog quem tem uma mente liberta, não conservadora e se disponibiliza à utopia do ego de forma ativa! 

    Nada sou nesse mundo, nada possuo numa realidade temporal, nada me é consagrado ou assegurado a não ser o senso racional e sensitivo. Com ele direciono a uma constante tentativa de decifrar a realidade pessoal e coletiva do Universo e dos seres que o habitam em suas complexidades racionais, emocionais e espirituais. 

    O espaço do blog é fruto da vontade de expressão de reflexões sociais, políticas, filosóficas e culturais. À escrita maldita que verão, sei que é limitada de receptividade e aplicação, mesmo que as constantes e frustantes tentativas de exposição do íntimo e de meus globos oculares observadores, em maioria o único jeito de compreensão é fechando a porta de entrada ao real e refletindo o ocorrido, , intra-atomizando o sentido palpável e imaginativo para a sempre falha aplicação material dos gritos pessoais em construção do social, por construção do social, mas a sensação interna, essa é inevitável e compreendida subconscientemente... 

   Retificando, lhes digo que aqui quem escreve é um ser totalmente limitado, vocês lerão palavras proferidas de um aprendiz nato, sim, especialista em aprender, talvez seja a única compensação atemporal dada pelo Todo incognoscível, de um mundo completamente regrado ao espaço-tempo. 

      Deixo aqui uma poesia de minha autoria, escrita no final de 2012, não marquei data... 


Renascimento


 Forte, hei de escancarar as cicatrizes

 Frente ao corte da alma em matrizes
 Calculo remédios a anestesiar-me
 Passageiros, paramédicos, acoplados na carne

 Distorce meus olhos, seca meus lábios

 Apodrece a pele, fecha e sela os poros
 Acidenta meus braços, pernas, renegado corpo
 Deixa-me atordoado, no ar fétido, grito de sufoco...

 ...Socorro!


 Arde-me, fere-me, do ventre que urgiu clemência

 Do cetro cravado no peito da ausência
 Serpentes que sentem meu ígneo ser
 Desdobram-se no culto ao renascer

 Assassino o sangue onde o ódio se agrega

 Resgato a essência, cuja apoteose se entrega
 Como uma fênix vinda do espelho de pandora
 Agora meu ego ri quando chora.

  De Igor Franceschi Pires Bueno em algum dia de 2012...


    Obrigado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário